sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Dissonância cognitiva

Eis um caso patológico bastante grave, a solicitar a intervenção do psicólogo da nação.

«Não tendo sido realizados (a) 2ª volta das eleições Eleições (...)»

«Foi (ram) agendado (as) para 16 de Março de 2014 novas eleições (...)»

Mas o homem não fez o exame da 4ª Classe? O documento não é extenso, mas enferma de uma grave dissonância em todos os parágrafos. Não acertar nas pessoas certas é, de certa forma, um lapso revelador...

Porque não fala krioulo em vez de assassinar o português?

P.S. Como não há acordo sobre o que seja o crioulo, mais k menos kapa, nunca ninguém lhe poderá dizer que está errado, mas também, sintaxe obriga, fale como deve ser: tem alguma coisa para dizer? ...a não ser vitimizar...

8 comentários:

Anónimo disse...

caso patológico!!!! estaria o caro emplastro a refirir ao Doka?

7ze disse...

De forma alguma. Estava a referir-me a Cadogo Junior e à péssima qualidade do português do documento linkado. Por mais que o homem tente (e anda a fazê-lo há quase meio século) nunca saberá falar a língua de Camões. Talvez devesse contratar um jornalista para lhe redigir os ofícios, ou, no mínimo, corrigir os documentos «oficiais».

Anónimo disse...

não se preocupem meus caros pois o novo líder do PRS nem português sabe falar.

Anónimo disse...

Caro anónimo precedente.

É destas atitudes de pouco rigor e de baixo nível que a nossa Guiné se deixa arrastar há muito:
- falta de rigor e zêlo, recúos, conformismos, cultos de personalidade e bajulação:

Não se trata de comparar o CADOGO a outro político doutro partido qualquer. Trata-se de enquadrar quem com passaporte português, que fez os estudos em Lisboa, fez a tropa portuguesa, educado alegadamente nas melhores praças de Portugal e Guiné Portuguesa, e ainda suposto camdidato a um dos mais altos símbolos e desígnios da Nação, não ter o domínio básico do Português (concordancias semânticas).
Aspiremos pelo melhor e pela vontade de melhorarmos o nosso desempenho e imagem.
Quem fala mal o português, embrulha-se em incertezas gramaticais na hora de o escrever.
Efectivamente, ele, o dito cujo, que opte continuar no crioulo porque nem português ele fala.

Caro anónimo, "em bocas murchas, não entram moscas". Passe bem.

Anónimo disse...

É engraçado este último comentário num País em que Médicos, Engenheiros e Doutores de toda a espécie falam e escrevem mal e porcamente o Português. Já ouviram o Dr cientista Kumba Yala a expressar-se em Português? Porquê que se cobra licença literária a uns e não a outros que por sinal até se gabam de serem isto e aquilo, leia-se super-doutores? E porquê que não se pode comparar líderes políticos no que toca ao domínio da nossa língua oficial? Santa paciência. Burro velho não aprende línguas, está visto.

7ze disse...

Um país no qual também há médicos que escrevem bem e poeticamente o português... músicos, escritores, cineastas de fazer inveja a outros.

Não se cobram «licenças literárias, apontaram-se incongruências semânticas que se sugerem reveladoras de uma inconsistência constitutiva.

E o cúmulo dos doutores, como lhe chama, é um artista da fala em crioulo, desde que sua cabeça emerge acima de uma multidão suficiente.

Uma coisa são aqueles que se expressam de forma «erudita» por escrito e em português, outra aqueles que o fazem oralmente em crioulo.

Tanto nuns como outros, há que distinguir entre aquilo que escrevem ou que falam, daquilo que realmente querem dizer ou significar.

Mais do que a forma, o povo guineense precisa de sentir ligação informal com o carisma e a alma dos seus líderes, ou candidatos a isso...

Se é que não são meras máquinas, frankensteins ou simples oportunistas, mestres da arte da hipocrisia, que é coisa que já cansa.

Anónimo disse...

a avaliação do desempenho do cargo de primeiro-ministro de um País não se confina em apontar eventuais " incongruências semânticas" num texto redigido não se sabe como... tenham paciência a nossa Guiné precisa de gente capaz de fazer andar pra frente aquele País.
POUCA VERGONHA TEM LIMITES

7ze disse...

A referida «avaliação de desempenho» não foi relativa ao cargo de primeiro-ministro, que aliás o dito já não desempenha há muito, mas sim à sua lamentável e risível figura de repudiado, que parece mostrar dificuldade em engolir.

As duas afirmações posteriores a essa são perfeitamente incongruentes no contexto.

Quem entende por gente capaz?

De quem a pouca vergonha, para além de citado e de alguns anónimos cuja consistência deixa igualmente a desejar?